terça-feira, 11 de novembro de 2008

Janela [by Renan]

Muito distante... muito além dos campos verdes que atravessam o orvalho que reflete o sol da manhã, onde se escuta o silêncio no ecoar do grande sino de ferro, um pensamento que emana constante e sem fronteiras.
Lá no alto um albatroz tenta se manter no ar, por cima do gramado, resistindo à selva de flores douradas que adentram o mar tal como um caminho apontando o instinto de buscar o que é vital.
Ao longo de uma grande estrada sinuosa, integram-se os passos de quem desistiu de se mover por algo febril e transcendente aos olhos de quem perdeu a razão de amar.
Mas sempre haverá alguém que segue em frente, e não se deixa intimidar pelas desventuras de quem não resistiu à implosão de seus medos em desafio à própria possibilidade de existência.
Sempre alguém vai perceber pra quem realmente os sinos dobram, e que ao atravessar a colina nunca estará sozinho... entra em contato com a força de dentro que vive sempre guardada e se deixa tocar pela brisa da coragem de acreditar naquilo que pensa e que faz. Força e natureza.
Os que criam caminhos e destroem velhas pontes, fogem aventurados pelos bosques se guardando de frutos que prendem os pés ao chão... matam pensamentos e acorrentam qualquer sentimento que queira colorir o azul do céu.
O céu... ah! O céu. Incendeia seus olhos pelo brilho das estrelas, recolhe os restos de luz do sol e reflete a combustão de uma alegria que sempre esteve por ai, pairando no ar... ecos de paz.
Os minutos passam lentos, quase eternizados pelo vento de uma estrela cadente que ofusca as constelações. Os lados da estrada se confundem... a margem oculta se transforma em uma magnífica beleza desolada, onde dois olhares se cruzam, separados, e juntos... visando a mesma direção.
Os espectros não se movem, ninguém sobrepõe o seu caminhar, os sons do que toca o vento se expandem e flui de forma exuberante dentre nuvens e corais do fundo do mar.
Uma janela torta, uma possibilidade infinita... a janela, um pôr-do-sol em seus cabelos prevê que o sol precisa morrer pra nascer novamente, e trás em cada nascimento uma nuvem de possibilidades e uma segunda chance. Seus olhos que refletem as estrelas se perdem pela imensidão desse lago infinito... e através do olhar repara que se perder é bom... que se perdido a gente encontra um sentido escondido em algum lugar. A janela, um jardim suspenso em passagens subterrâneas sob arquiteturas de f’loh’res em um mundo singular... por entre sorrisos e impressões... por um tanto que em quando me desperta amor... ainda por detrás da tela do meu computador.

Um comentário:

Wa... disse...

Gente! Como é bom ficar apaixonada!!
ah! esqueci d dizer:

TÀ NAMORANDUUUUUUUUUU
TÀ NAMORANDUUUUUUUUUU
TÀ NAMORANDUUUUUUUUUU
TÀ NAMORANDUUUUUUUUUU
TÀ NAMORANDUUUUUUUUUU
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