terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Abismo
Já amei demais, já me doei demais, já fui tão feliz e tão triste...
E cada vez que isso acontece perco um pedaço de mim, do meu coração!
E de tantos pedaços que foram levados, meu coração se extingue, mingua.
E nesse quase sumir, não sei, ficará tão pequeno que não amará.
Não terá, nesse resto que sobrar, paz e espaço.
E também faltará atenção e aquele olhar que busca
nem enxergará mais, não verá nada além de risos frios
e sentimentos interpretáveis...
Nem enxergará quando acontecer, se acontecer,
nem vai mais brilhar, nem sorrir...
Será um olhar, frio e desprezado, carregando em si
uma história, ou todas suas histórias, e o que restou delas.
O vazio e a solidão, e no fim nem será um olhar...
Será um abismo!
domingo, 7 de novembro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Humor! Como pode uma coisa tão singela ter o poder de transformar tudo? Há mais ou menos duas semanas estou tomada por um sentimento bom, que não sei de onde vem (e também não me importo com isso), que trouxe calma e paz de espiríto! Esse BOM, melhor, ÓTIMO humor, me fez perceber que, apesar de eu adorar brigar, ficar em paz é melhor ainda, me reafirmou como é gostoso passar uma tarde atoa conversando com meus amigos, me fez ver como meu sorriso é bonito, como eu gosto de viver e mostrou uma coisa muito importante: como eu gosto de não ter pressa pra viver! Horas deitada na rede, cantarolando minhas músicas favoritas, batendo papo no telefone ou até mesmo resolvendo problemas de matemática! Como a simplicidade é uma coisa boa, como o bom humor faz de tudo melhor... Ah! Seu pudesse estar bem humorada assim sempre... não me caberia em mim, ia explodir!
terça-feira, 21 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
tempo ...
Me dá um tempo, tempo!
Pra ver se eu me esqueço,
Pra ver se eu prossigo!
Passar lento não me ajuda,
Não vai fazer eu entender!
Correr também não vai curar,
Não vai fazer eu aceitar!
Eu só preciso de um tempo, tempo!
Pra poder reagir, pra esquecer de mim.
sábado, 11 de setembro de 2010
terça-feira, 13 de julho de 2010
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com ela? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?
E eu vos direi: "Amai para entendê - las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com ela? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?
E eu vos direi: "Amai para entendê - las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
quinta-feira, 17 de junho de 2010
That I would be loved even when I numb myself
That I would be good even when I am overwhelmed
That I would be loved even when I was fuming
That I would be good even if I was clingy
Marcadores:
That I Would Be Good - Alanis Morissette
domingo, 6 de junho de 2010
quinta-feira, 3 de junho de 2010
New perspective
Estranho...
Novas perspectivas podem mudar o ritmo do seu dia?
Em março/2010, aconteceu uma cena engraçada comigo durante uma festa.
Já havia reparado, de certo que já, mas só.
Porém, depois da tal cena, o mundo girou, e der repente aconteceu.
De simples esbarradas no corredor, a troca de olhares.
Pronto, estava feito!
E outras cenas, de outros ângulos, de outros olhares começaram acontecer.
E ainda vão se repetir, ou só, passarão despercebidas.
Novas perspectivas não são necessariamente fatos,
Nem cenas engraçadas futuras, nem cena qualquer.
Novas perspectivas só podem mudar o ritmo do seu dia!
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Só um desabafo ou uma confissão... ou uma confusão!
eu quero escrever sobre nada, sobre tudo, sobre destino, sobre vontades, sobre o ponto zero, sobre 360º, sobre qualquer coisa que desintale a garganta.
Dias desafiadores e apreensivos, turbulentos porém animadores. Dias sozinha, dias...
É tão tranquilizadora (e assutadora) a rotina, e também a mudança... a mudança, aquela que eu sempre gostei, que sempre me permiti... e que me lança, sempre! Lá vou eu de novo... mudar! Ás vezes de dentro pra fora, às vezes de fora pra dentro, às vezes nem sei de onde vem.. esse desejo continuo de não permanecer, de não ficar, de não congelar é tão arrebatador que mesmo que eu não queira eu sempre mudo. Já me arrependi algumas vezes, ainda me arrependo é certo, mas na maioria das vezes foi revigorante, animador, tão melhor que toda vez me pergunto porque não?! Qual o problema em querer mudar? Qual o problema de não querer ter uma vida sussegada?! Existe algum problema em se divertir com a bagunça?! De fato, causa muita dor de cabeça, mas a sensação final de que lutei, de que me mostrei, de que fiz o que eu realmente eu queria é tão intensa que supera qualquer crítica que magoe, qualquer comentário pejorativo, supera até aquele olhar que as pessoas lançam quando algo não está no 'padrão'... É tão bom poder dar uma daquelas gargalhadas, que até doem a barriga, pra esse povo reprimido e sem amor próprio... gente que não arrisca, não se lança, não vive... gente que só quer passar por aqui sem nem ter idéia de como pode ser maravilhosa a permanência por aqui.
Mesmo que por muitas vezes, as coisas saiam do trilho que a gente tenta impor... O bom de estar aqui é exatamente essa imprevisibilidade, é o que mais me fascina e me deixa louca às vezes, confesso! E em falar em loucura... não de cabelos esquisitos, roupas makes e unhas coloridas, nem loucura de remédios... loucura de ser... só! Cada vez mais confirmo que esse jeito carinhoso de me chamar tem um 'que' de verdade.. preocupante?! Nem tanto! Me preocupo mais com vc, ou melhor, com ele... com isso que sinto, com tudo que vejo, com tudo que escrevo!Até que ponto a total sinceridade te ajuda!? Bom, não sei pra você, mas pra mim não tem ajudado muito. Passo dias tãos bons sem pensar nesse degrau da miha vida que não consigo subir... Mas daí, vem uma música, uma foto, um texto novo, uma história vista... às vezes nem basta nada e ele já tá lá... dono dos meus pensamentos... Um tanto quanto desconcertante isso... pois sou tão compulsiva com isso de sinceridade que acabo contanto, contanto tudo, e pra última pessoa que deveria saber.. ou seria ela a primeira que teria que saber?! Outro nó! Mais um pra coleção...
Não sei como terminar isso, não consigo ordenar meus pensamentos, nem ao menos sei de fato o que queria escrever... pra mim, é tudo sempre tão... confuso e só!
Dias desafiadores e apreensivos, turbulentos porém animadores. Dias sozinha, dias...
É tão tranquilizadora (e assutadora) a rotina, e também a mudança... a mudança, aquela que eu sempre gostei, que sempre me permiti... e que me lança, sempre! Lá vou eu de novo... mudar! Ás vezes de dentro pra fora, às vezes de fora pra dentro, às vezes nem sei de onde vem.. esse desejo continuo de não permanecer, de não ficar, de não congelar é tão arrebatador que mesmo que eu não queira eu sempre mudo. Já me arrependi algumas vezes, ainda me arrependo é certo, mas na maioria das vezes foi revigorante, animador, tão melhor que toda vez me pergunto porque não?! Qual o problema em querer mudar? Qual o problema de não querer ter uma vida sussegada?! Existe algum problema em se divertir com a bagunça?! De fato, causa muita dor de cabeça, mas a sensação final de que lutei, de que me mostrei, de que fiz o que eu realmente eu queria é tão intensa que supera qualquer crítica que magoe, qualquer comentário pejorativo, supera até aquele olhar que as pessoas lançam quando algo não está no 'padrão'... É tão bom poder dar uma daquelas gargalhadas, que até doem a barriga, pra esse povo reprimido e sem amor próprio... gente que não arrisca, não se lança, não vive... gente que só quer passar por aqui sem nem ter idéia de como pode ser maravilhosa a permanência por aqui.
Mesmo que por muitas vezes, as coisas saiam do trilho que a gente tenta impor... O bom de estar aqui é exatamente essa imprevisibilidade, é o que mais me fascina e me deixa louca às vezes, confesso! E em falar em loucura... não de cabelos esquisitos, roupas makes e unhas coloridas, nem loucura de remédios... loucura de ser... só! Cada vez mais confirmo que esse jeito carinhoso de me chamar tem um 'que' de verdade.. preocupante?! Nem tanto! Me preocupo mais com vc, ou melhor, com ele... com isso que sinto, com tudo que vejo, com tudo que escrevo!Até que ponto a total sinceridade te ajuda!? Bom, não sei pra você, mas pra mim não tem ajudado muito. Passo dias tãos bons sem pensar nesse degrau da miha vida que não consigo subir... Mas daí, vem uma música, uma foto, um texto novo, uma história vista... às vezes nem basta nada e ele já tá lá... dono dos meus pensamentos... Um tanto quanto desconcertante isso... pois sou tão compulsiva com isso de sinceridade que acabo contanto, contanto tudo, e pra última pessoa que deveria saber.. ou seria ela a primeira que teria que saber?! Outro nó! Mais um pra coleção...
Não sei como terminar isso, não consigo ordenar meus pensamentos, nem ao menos sei de fato o que queria escrever... pra mim, é tudo sempre tão... confuso e só!
domingo, 31 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
sábado, 23 de janeiro de 2010
A impontualidade do amor (autor desconhecido)
Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de Doritos enquanto espera o telefone tocar. Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.
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