domingo, 28 de junho de 2009

a menina do cabelo pôr-do-sol

Era tão belo ao olhar, toda magia e encanto daquele pôr-do-sol ao alcance das mãos.


Era meiga e rebelde, tão frágil e resistente, tão madura quanto infantil... simples sonhadora!


Em seu conjunto, obras de desconhecidas tecendo seu gênio hostil. De tantas tinha de ser ela, com as cores mais belas, com as palavras mais sinceras...

Não era de tudo, ruim... Apenas cegamente idealista naquilo que tomava pra si. Tão convicente e desesperada, que quando falava todos se calavam...



E porque ela se desfaz do encanto? Qual seu medo de ser sempre a mesma?


Qual motivo para tantas mudanças? Qual a razão para o pôr-do-sol partir?


Surpreende até a si mesma, deixando confusa sua mente, sua vida.



De toda aspiração, o medo... De todo medo, o desejo... De todo desejo, um universo paralelo onde ela se permite, onde ela se perde... onde só existe ela e seus devaneios...



Uma menina assim, com a marca registrada no sorriso, suas covinhas prendem a atenção e faz com que esqueçam todos os erros da mesma boca com que sorri. De tantas meia-voltas, já não se sabe mais o caminho de onde partiu... segue apenas aonde manda seu coração fingindo seguir a razão... É tão completa por si só, que se torna seu próprio inimigo... É tantas em uma só e nunca consegue voltar ao inicio...


E o pôr-do-sol se vai, sem esperança de um dia voltar... se voltar é mera sorte, se partir não morrerá.. É apenas uma maneira de se encontrar, onde tantas vezes se perde...

Nunca foi só um pôr-do-sol e jamais será apenas só mais uma menina.

quinta-feira, 11 de junho de 2009


Diz-se muito do amor,
mas quem o conhece tão bem para julga-lo?
ele não é um ou único,
ele tem várias formas, trejeitos, cheiros e sabores...
como poder entender aquilo
que está e é TUDO?